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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Vigorexia


Por MADSON MORAES

A busca pelo corpo perfeito não é exclusividade feminina. Jovens e adultos malham durante horas para garantir seus músculos, e detalhe: quase nunca se sentem satisfeitos com o corpo e a imagem que conquistam. Um estudo realizado em Minnesota (Estados Unidos) com 1.307 adolescentes e publicado no jornal americano "Pediatrics", em novembro de 2012, revelou que 90% deles se exercitam apenas para ganhar músculos.

Estes jovens que cultuam a forma física em excesso e que fazem de tudo pelo corpo perfeito, desrespeitando ainda o "mente sã, corpo são", podem sofrer de um distúrbio chamado 'vigorexia'. A pessoa que tem esse problema, também conhecido como 'Síndrome de Adônis', em referência ao deus grego da beleza, nunca está satisfeito com sua imagem corporal. Devido a isso, o treinamento ou musculação se torna uma obsessão prejudicando as saúdes física e mental.

No mundo dos famosos, por exemplo, o site britânico "Daily Mail" levantou recentemente a hipótese de que a rainha do pop, Madonna, pode sofrer desse exagero na musculação e dieta, uma vez que ela malharia horas por dia e seis vezes por semana. Embora tenham a mesma raiz, a distorção da imagem corporal, a vigorexia é o oposto da anorexia. Enquanto esta faz com que as meninas se olhem e se sintam sempre gordas, os vigoréxicos já têm uma musculatura bem definida, mas sempre se acham magros e fracos e, por isso, vivem na academia.

O diagnóstico das pessoas com vigorexia pode ser identificado a partir de comportamentos típicos, como treinamento excessivo, distorção da imagem corporal, baixa autoestima e as modificações preocupantes na dieta, além da tendência a se automedicar. Sem contar que os vigoréxicos fogem de situações nas quais o corpo possa ser exposto, desistindo de atividades sociais.

O transtorno, explica Cezar Vicente Jr, nutricionista especialista em transtornos alimentares, que trabalha no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em São Paulo, é conhecido como 'dismorfia muscular' ou 'bigorexia'. O termo tem origem nas palavras "vigor", que significa força; e "Oréxis", que significa fome, apetite. Daí que o sentido de vigorexia pode ser entendido como "o apetite por ficar cada vez mais forte".

A vigorexia foi recentemente incluída no novo manual de psiquiatria americano (DSM-V, 2013) e classificada como um subtipo do Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), um problema de saúde mental relacionado com a imagem corporal. "Ainda existem poucos estudos sobre o tema e por isso há dificuldades para avaliar a prevalência de vigorexia na população. Entretanto, os que existem mostram que a maioria dos vigoréxicos são homens, mas pode ocorrer em mulheres também", explica Cezar, membro do Grupo Especializado em Nutrição e Transtornos Alimentares (Genta).

terça-feira, 13 de maio de 2014

Um terço das mulheres rejeita o próprio reflexo no espelho


Muitas mulheres têm uma relação complexa com o espelho, pois estão insatisfeitas com o que veem. Em vez de focar nos aspectos negativos, elas deveriam olhar para si e encarar o reflexo como uma oportunidade de reconhecer a própria beleza. De acordo com uma nova pesquisa realizada pela marca Dove, uma em cada três mulheres se sente ansiosa e quase nunca sorri para si mesma ao olhar para o espelho e ver sua imagem refletida. 


Para mostrar às mulheres que a beleza deve ser uma fonte de confiança e não de ansiedade, a marca produziu o vídeo Espelhosque mostra a reação das mulheres quando veem seus próprios reflexos, em contraste com a reação de meninas quando se enxergam refletidas. No filme, as mulheres não gostam de ver as próprias imagens, enquanto as crianças adoram se olhar. A ideia é encorajar as mulheres a sorrir quando olham no espelho. 


Reprodução 



"A mulher tende a ser muito autocrítica ao se olhar no espelho e isso, em geral, afeta sua confiança pessoal e felicidade com relação à beleza", diz Denise Door, gerente de marketing de Dove. 

Ansiedade sobre a beleza 

Quando se olham no espelho, 60% das mulheres não veem apenas a aparência, mas também as emoções refletidas, o que está enraizado na ansiedade. Segundo o estudo de Dove, uma em cada três escolhe um adjetivo negativo para se descrever. Para a Marca, encorajar mulheres a desenvolver um relacionamento positivo com a beleza - o que muitas vezes começa com o simples fato de gostar do seu próprio reflexo - pode ajudar a elevar a autoestima. 


Meninas "refletem" o comportamento de suas mães 

Ainda segundo o estudo, é importante que as mães reconheçam a própria beleza, pois as filhas sempre são influenciadas pelos exemplos positivos – especialmente se os temas são beleza, confiança e autoestima. 

Dove convida as mulheres a recuperar a alegria ao ver o próprio reflexo no espelho e transmitir esse sentimento para as próximas gerações. Com o programa de autoestima, a marca já alcançou 12 milhões de jovens e estabeleceu uma meta de multiplicar a mensagem para 15 milhões até o final de 2015.

Quanto mais olha, menos gosta 

As mulheres se olham no espelho mais de seis vezes ao dia, totalizando uma média de 50 minutos, durante um período de 24 horas.Um quinto das mulheres diz que nunca foram felizes com o próprio reflexo, citando o espelho como seu crítico mais cruel. Apesar de não gostar do que veem, elas se tornam ainda mais ansiosas e querem se olhar cada vez mais – sempre que há uma oportunidade. Nos espelhos do carro (50%), em vitrines (48%) e em elevadores (44%). 



O vídeo Espelhos convida as mulheres a recuperar o entusiasmo de ver a sua imagem refletida.


Fonte: Bonde

terça-feira, 10 de agosto de 2010

IMAGEM CORPORAL

A imagem corporal é a percepção que temos de nós próprios e o que idealizamos ao pensarmos nos nossos corpos e aparência física. A imagem corporal é influenciada pelos padrões estipulados pela sociedade e a cultura que nos rodeia. A nossa família e as experiências individuais influenciam também a nossa imagem corporal. 





A autoestima tem impacto no modo como vemos o nosso corpo e está relacionada com a maneira como uma pessoa valoriza as suas habilidades físicas, aptidões, capacidades interpessoais, papéis familiares e imagem corporal.


Pode desenvolver-se uma autoestima pobre se os padrões corporais “ideais” não forem alcançados o que poderá resultar em percepções erradas do tamanho, conceitos falsos da forma e sentimentos negativos sobre o próprio corpo. Pode desenvolver-se uma imagem corporal negativa ou influenciada por uma história de abuso (físico ou sexual), pela troça por parte de amigos ou familiares, por alterações na vida tais como mudar para uma escola nova ou para outra cidade, ou ainda por qualquer desenvolvimento físico resultante da puberdade, problemas de saúde, deformações relacionadas com cirurgia ou lesões desportivas. 

Problemas com a imagem corporal e uma vivência de insatisfação corporal colocam uma pessoa em risco de desenvolver uma patologia alimentar. Os indivíduos com anorexia ou bulimia nervosa têm vulgarmente a noção de serem maiores do que na realidade o são, resultando numa imagem corporal negativa e intensificando os comportamentos dietéticos. 



O aumento de comportamentos dietéticos está associada com a depressão, diminuição da autoconfiança, intensificação dos sentimentos de ansiedade, de se sentir pouco atraente e com a preocupação constante com o peso. As pessoas com uma imagem corporal negativa: descrevem sentir insatisfação quanto ao seu aspecto físico pensam que a sua aparência é alvo de crítica e avaliação por parte de outros dão uma importância excessiva ao aspecto físico ao autoavaliar-se tem uma preocupação angustiante com o próprio corpo sentem vergonha e/ ou acanhamento.

As pessoas com uma imagem corporal negativa podem:
• fazer exames físicos excessivos (pesar, medir e provar roupa)
• disfarçar o seu tamanho e forma usando roupa larga e grande
• evitar situações sociais que possam desencadear uma autoconsciência física
• evitar expor o corpo (não usando fatos de banho ou calções)

Uma imagem corporal positiva revela:
• autoconfiança, energia, vitalidade e autoavaliação positiva
• sentimentos de beleza e atração
• confiança e respeito pelo próprio corpo
• liberdade de expressão corporal não dependente do peso


A terapia da imagem corporal e o aconselhamento poderá facilitar mudanças nos comportamentos alimentares e ajudar a ultrapassar os sintomas anômalos. Deverá ser dado ênfase ao trabalho com a imagem corporal no tratamento da anorexia e bulimia nervosa para que haja uma recuperação efetiva. A terapia da imagem corporal pode ser efetuada individualmente ou em grupo e inclui: intervenção cognitivo-comportamental, psicoterapia, grupos psicoeducacionais, terapia de movimento e de expressão artística, imagística guiada, compilar diários, desenvolver uma consciência política, consultar os media e grupos de apoio. 


Fonte: http://www.sheenasplace.org/